quarta-feira, 14 de março de 2012

Taxa de ocupação da rede hoteleira para o período da Rio+20 já supera 90%

Rio de Janeiro - A três meses do início da Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a taxa de ocupação
da rede hoteleira do Rio de Janeiro para o período já supera 90%. De
acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio
(Abih-RJ), esse patamar é o observado durante as épocas mais
concorridas, como réveillon e carnaval.
Para o presidente da entidade, Alfredo Lopes, a experiência do setor
nessas festasque costumam atrair um grande número de visitantes vai
ajudar a rede de hotéis, pousadas entre outros a se preparar para o
evento das Nações Unidas. Segundo ele, para acomodar os visitantes,
também está sendo mobilizado o parque hoteleiro de cidades vizinhas.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 45 mil pessoas
deverão estar envolvidas nas discussões e na organização da cúpula.
"Poucas cidades no mundo têm parque hoteleiro disponível para eventos
desse porte, até porque a capacidade instalada ficaria ociosa nas
outras épocas do ano. Por isso, é normal usar a rede de cidades em um
perímetro de até 120 quilômetros, como Niterói, Petrópolis e
Mangaratiba", destacou, acrescentando que além da reserva feita a
pedido do Itamaraty para asdelegações oficiais de outros países, será
necessário acomodar os visitantes que participarão de eventos
paralelos promovidos por organizações da sociedade civil.
Somente para a Cúpula dos Povos, principalevento paralelo à Rio+20,
organizado pela sociedade civil global, são esperadas de 10 mil a 15
mil pessoas, entre grupos de jovens, indígenas, quilombolas e outros.
Eles deverão ficar acampados em local ainda não definido. A Cúpula dos
Povos vai ocorrer de 15 a 23 de junho no Aterro do Flamengo, zona sul
da cidade.
"Ainda estamos em negociação com a prefeitura, porque queremos ficar
acampados no próprio Aterro para não fragmentar o grupo", afirmou
Carlos Henrique Painel, membro do Comitê Facilitador Nacional Rio+20.
Segundo ele, além dos acampamentos organizados, devem vir ao Rio
grupos de outros países da América Latina, "que terão dificuldade de
encontrar hospedagem".
"Estamos estimulando a hospedagem solidária e solicitando a cessão de
casas e ambientes para que essas pessoas possamse hospedar, porque
além de faltar espaço os preços estarão nas alturas", ressaltou.
Fonte:Agência Brasil

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