quarta-feira, 14 de março de 2012

Emprego industrial volta a cair e registra taxa negativa de 0,3% em janeiro

Rio de Janeiro – O emprego na indústria brasileira registrou queda de
0,3% em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. O resultado
negativo foi observado após uma leve alta de 0,1% em dezembro de 2011
e uma queda acumulada de 1% entre setembro e novembro daquele ano. Os
dados constam na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário
(Pimes), divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O número de horas pagas também caiu na comparação de janeiro deste ano
com dezembro do ano passado: -0,2%. Apesar disso, o valor da folha de
pagamento real cresceu 5,1% na comparação entre os doismeses.
Em relação a janeiro de 2011, o emprego na indústria teve queda de
0,5%, a quarta taxa negativa nesse tipo de comparação. Oito dos 14
locais pesquisados apresentaram queda na taxa de emprego na comparação
de janeiro deste ano com omesmo período do ano passado, com destaque
para São Paulo, que teve uma redução de 3%, influenciada
principalmente pelas quedas em setores como produtos de metal,
metalurgia básica, calçados e vestuário.
Também apresentaram queda acentuada no emprego industrial os estados
de Santa Catarina (-1,5%) e do Ceará (-2,8%), além da Região Nordeste
(-0,4%). Já entre os seis locais com contribuição positiva destacam-se
o Paraná (4,6%), Minas Gerais (2,5%), as regiões Norte e Centro-Oeste
(1,7%) e Pernambuco (4,2%).
O IBGE também observou que a queda no emprego atingiu metade dos 18
setores pesquisados, na comparação entre janeiro de 2012 e janeiro de
2011. As principais influências para o resultado vieram dos setores de
calçados e couro (-8,6%), vestuário (-5,3%), produtos de metal
(-4,9%), madeira (-11,3%), borracha e plástico (-4,8%) e têxtil
(-4,5%).
Já as principais contribuições positivas vieram dos setores de
alimentos e bebidas (5,1%), meios de transporte (2,8%), máquinas e
equipamentos (2,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de
comunicações (2,2%) e indústrias extrativas (4,5%). A taxa de
crescimento doemprego industrial acumula alta de 0,8% no período de 12
meses.
Fonte:Agência Brasil

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