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domingo, 8 de janeiro de 2012

Dilma recebe ministros nesta segunda às 10h30 para ouvir balanço de ações contra enchentes

Brasília - Os cinco ministros que estão reunidos agora à noite em Brasília para avaliar a situação dos estados atingidos pelas chuvas terão que apresentar um balanço das ações à presidenta Dilma Rousseff, em reunião marcada para amanhã (9), às 10h30, no Palácio do Planalto.
As chuvas que atingem a Região Sudeste, principalmente Minas Gerais, fizeram o governo mobilizar cinco ministros neste domingo (8): a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e os titulares da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, dos Transportes, Paulo Passos, e da Saúde, Alexandre Padilha.
A reunião começou por volta de 18h30 e cada ministério está apresentando um balanço das ações da pasta no enfrentamento das enchentes, além de definir novas medidas para os próximos dias. Uma das ações anunciadas é uma parceria com a Vale e a Universidade Federal de Ouro Preto para o envio de geólogos que vão avaliar a situação da cidade histórica, fortemente atingida pelos temporais. A cidade registrou deslizamentos de encostas, sendo que um deles atingiu parte da rodoviária e matou dois taxistas.
O governo também decidiu manter até março os postos avançados instalados nesta semana em Minas Gerais, no Espírito Santo e Rio de Janeiro, que integram equipes das defesas civis federal, estadual e municipal.
Além das chuvas no Sudeste, os ministros estão discutindo medidas para os municípios que sofrem com a estiagem na Região Sul. Cento e dois municípios do Rio Grande do Sul e 36 de Santa Catarina decretaram situação de emergência por causa da seca no oeste dos dois estados. No total, os prejuízos causados pela seca na região chegam a R$ 2,797 bilhões, segundo dados da Defesa Civil dos três estados da região e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Só a produção de soja no Rio Grande do Sul deve sofrer 25% de perdas. No Paraná, a redução da colheira de soja chegará a 10% em relação à safra de 2011.

Fonte:ABR

Nos primeiros dias de funcionamento, Sisu contabiliza 1,8 milhão de inscrições


Brasília – O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou até as 18h deste domingo (8) 1.835.160 inscrições de estudantes interessados em disputar uma das 108 mil vagas em instituições públicas de ensino superior oferecidas para o primeiro semestre de 2012. A ferramenta, criada pelo Ministério da Educação (MEC) para unificar o processo seletivo de universidades públicas por meio das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entrou no ar à meia-noite de sexta-feira (6) e recebe inscrições até 12 de janeiro. Ao todo, 949.268 candidatos se cadastraram até o momento – cada estudante pode fazer até duas inscrições em cursos diferentes.

Ao acessar o sistema, o estudante deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. É necessário informar o número de inscrição e a senha de cadastro do Enem 2011. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Durante esse período, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outro curso ou instituição.

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de inscrições até o momento: 255 mil. Em seguida, vêm Minas Gerais (204 mil), São Paulo (164 mil), o Ceará (143 mil) e o Rio Grande do Sul (120 mil).

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro. Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino de 19 a 20 para fazer a matrícula. O participante que foi selecionado para a primeira opção de curso é retirado automaticamente do sistema e perde a vaga se não fizer a matrícula. Aqueles que forem selecionados para a segunda opção ou não atingirem a nota mínima em nenhum dos cursos escolhidos podem participar das chamadas subsequentes.

A segunda chamada está prevista para 26 de janeiro, com matrículas nos dias 30 e 31. Caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizada para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

Fonte:ABR

Estiagem no Rio Grande do Sul afeta 460 mil pessoas



Brasília - O último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul informa que subiu de 102 para 106 o número de municípios do estado que decretaram situação de emergência ou calamidade em decorrência da estiagem que atinge a região. O governo estima que 460 mil pessoas foram afetadas pelos efeitos da seca até o momento.
Além do Rio Grande do Sul, a estiagem atinge também Santa Catarina e o Paraná. A escassez de chuvas já preocupa os governos estaduais e deverá afetar a produção agrícola local. Até o momento, 63 municípios catarinenses decretaram situação de emergência, e a Defesa Civil estima que 407 mil pessoas tenham sido afetadas pelo problema.
No Paraná, nenhuma cidade está oficialmente em estado de emergência, mas a Defesa Civil do estado contabiliza nove municípios com problemas pela falta de chuvas: Barracão, Bom Jesus do Sul, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Nova Esperança do Sudoeste, Pinhal de São Bento, Pranchita, Rio Bonito do Iguaçu e Santo Antônio do Sudoeste. Estima-se que 76 mil moradores desses locais tenham sido afetados pela estiagem.

Em 12 meses, PM do Rio vai formar mesmo número de policiais que nos cinco anos anteriores



Rio de Janeiro - A Polícia Militar do Rio de Janeiro pretende formar 7 mil soldados, no período de um ano, entre o segundo semestre de 2011 e os seis primeiros meses deste ano. O número é superior ao número alcançado entre 2006 e 2010, quando 6,4 mil policiais foram preparados pela academia da PM, ou seja, uma média de 1,3 mil por ano.

Segundo o coordenador de Comunicação Social da PM fluminense, coronel Frederico Caldas, formar um grande número de policiais em um curto espaço de tempo “não é o ideal, mas é preciso” diante da necessidade de aumento do efetivo da Polícia Militar, para se expandir as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e para garantir a segurança dos grandes eventos esportivos progrmados para o Rio: alguns jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

“A gente não tem opção. Não é o ideal porque é uma quantidade muito grande [de policiais], que foge ao nosso padrão normal, mas é algo que era preciso fazer. Há um compromisso das autoridades de empregar 16 mil policiais nesses eventos”, disse o coronel, que também trabalha há 20 anos, como instrutor do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), a academia de praças da PM.

Segundo o coronel, apesar de ser um esforço maior do que o normal, a Polícia Militar tem se preparado desde 2009 para aumentar a capacidade do centro de formação. Ele explica que, no ano passado, foram construídas duas instalações (chamadas de companhias) dentro da academia, para se somar às três que já existiam.

Com as duas novas instalações, que incluem salas de aula e alojamentos para alunos de outros municípios, a capacidade do centro, de acordo com o coronel Frederico, aumentou de 3,6 mil por ano para cerca de 8 mil.

A PM está adotando outras medidas para tentar manter o padrão do curso, ampliando o refeitório e o número de instrutores. A polícia começou a pagar aos instrutores (R$ 65 por hora-aula) e formou um banco de talentos para contratar profissionais de outras áreas. O curso continua durando seis meses.

O coronel disse que não acredita numa perda da qualidade do curso de formação, devido ao aumento do número de alunos. “Claro que dar aula para 30 alunos não é o mesmo que dar aula para 60, 70 alunos. Mas não digo que eles serão malformados. Eu, por exemplo, fui soldado da PM e, em 1984, estudei no Cfap. Posso afirmar que minha formação, naquela época, não era melhor do que hoje em dia”, disse.

De acordo com o oficial, a expectativa é que essa situação só se mantenha até 2014, quando se encerra o cronograma de implantação das UPPs. Depois disso, o número de alunos do centro deve retornar à média histórica.

Fonte:ABR

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Área de galpões implodidos no Rio vai abrigar famílias carentes

Rio de Janeiro - Quatro antigos galpões da Cooperativa Central dos Produtores de Leite (CCPL), em Benfica, zona norte do Rio, foram implodidos hoje (8). O objetivo do governo do estado é construir no local 688 unidades habitacionais para abrigar parte das mais de mil famílias que ocupavam a construção, em condições precárias, desde 2002.
Para garantir a segurança, os moradores do entorno foram retirados de suas casas durante a operação e recebidos em um ponto de apoio. A circulação de trens e metrô também foi interrompida. Ao todo, foram utilizados 250 quilos de dinamite, que geraram 80 mil toneladas de entulho. Os resíduos serão aproveitados para o aterro do terreno.
De acordo com o governo do estado, o projeto prevê a construção, no espaço de 50 mil metros quadrados, de 30 blocos e uma área de lazer, com quadra poliesportiva. Cada prédio terá quatro pavimentos, com 24 apartamentos compostos por sala, dois quartos, cozinha, banheiro e varanda. Estão previstas também pavimentação, iluminação, drenagem pluvial e a construção de praças, jardins, ciclovia e uma creche. A previsão é que as obras, que serão executadas pela Empresa de Obras Públicas (Emop), terminem em oito meses.
A construção do novo conjunto CCPL contará com investimentos de R$ 54 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo o vice-governador e coordenador executivo de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, a operação de hoje foi “um sucesso”. Ele acredita que as novas moradias vão garantir às famílias condições mais dignas.
“Havia grande violência nesse local, onde 4 mil pessoas viviam em condições insalubres. Estamos recuperando locais abandonados e trazendo a paz”, afirmou.
Outros terrenos selecionados pela Emop serão desapropriados para a realocação de mais 4 mil famílias que vivem na região. O governo estadual entrará com recursos para promover a infraestrutura de saneamento, terraplanagem e iluminação para a construção de unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Fonte:ABR

Alta do preço da matéria-prima prejudica desenvolvimento do setor de joias

Rio de Janeiro - Composta por 95% de empresas de micro e pequeno porte, a indústria de joias brasileira apresenta  crescimento, “dentro do quadro econômico que a gente está vivendo”, apesar da crise internacional, disse a diretora executiva da Associação dos Joalheiros e Relojoeiros do Estado do Rio (Ajorio), Ângela Andrade.
Segundo ela, o quilo do ouro custa atualmente R$ 90 mil, o que é um entrave para o desenvolvimento do setor. A alta do ouro faz com que as empresas, embora de pequeno porte em sua maioria, acabem saindo do sistema tributário Simples Nacional de forma rápida e sejam obrigadas a pagar Imposto sobre Produtos Industrializados, cuja alíquota atinge 12%.
A Ajorio reivindica a equiparação do setor joalheiro aos demais da economia criativa, entre eles moda e confecção, que são isentos do pagamento desse tributo. A tributação e a alta do preço do ouro levam as empresas a buscar matérias-primas mais baratas, como a prata, e materiais alternativos para a produção de bijuterias. As empresas enfrentam ainda dificuldades em acessar crédito para enfrentar o mercado competitivo, disse Ângela.
O setor nacional de joias é responsável pela geração de 300 mil empregos no país, incluindo os segmentos de  garimpo e lapidação. No total, cerca de 12 mil empresas operam no Brasil.
A situação não é diferente no estado do Rio, onde 250 empresas são vinculadas à Ajorio, gerando 25 mil empregos. O setor joalheiro fluminense conta com mil pontos de vendas formalizados no estado e mostra um faturamento estimado em R$ 1,4 bilhão anuais. O crescimento das vendas foi de 10% ao ano, em média, nos dois últimos anos. A projeção de expansão para 2012 foi revista para 5% entretanto, em função da expectativa de desdobramentos da crise econômica internacional no Brasil e da elevação do preço da principal matéria-prima, o ouro, na última década, que encareceu o produto final.
O estado do Rio foi o berço da indústria joalheira no país e ocupa atualmente a terceira posição no ranking  brasileiro, atrás de São Paulo e Minas Gerais, com 20% da produção. A indústria do Rio se destaca por ter um varejo forte, capitaneado por empresas de nível internacional. "Por outro lado, temos uma gama grande de criadores, designers e pequenas empresas, ancoradas nessa indústria criativa, que é forte no Rio”, acrescentou a diretora.
Outra vantagem do Rio é ter o maior mercado consumidor nacional. Segundo Ângela Andrade, a população do Rio tem um estilo especial e dá preferência a joias mais autorais, com destaque para a criatividade e o design das peças. “As joias, no Rio, expressam a identidade do usuário, suas devoções e crenças”, explicou. O estado é o único da Federação a ter um curso de pós-graduação em design de joias, na Pontifícia Universidade Católica  (PUC), lembrou.
O número de ateliês de criação de joias chega a 120 no estado. A diretora da Ajorio lembrou ainda que o grau de informalidade do setor joalheiro vem caindo nos últimos anos de maneira significativa, face “ao trabalho de incentivo à formalização e aos mecanismos de controle do estado, que estão cada vez mais profissionais”. “Para trabalhar bem, você tem que trabalhar dentro da formalidade”, disse.

Fonte:ABR

Chávez retoma programa de rádio e TV e promete ficar cinco horas no ar

Brasília –  O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retoma nesta semana seu programa dominical de rádio e televisão chamado Alô, Presidente. O programa foi suspenso há quase sete meses em decorrência do tratamento de combate ao câncer a que Chávez é submetido. "É verdade que sem o Alô, Presidente a chatice dos domingos é insuportável, de forma que amanhã volta o Alô, Presidente e prometo pelo menos cinco horas", disse.
Demonstrando entusiasmo, o presidente venezuelano prometeu que vai ficar pelo menos cinco horas no ar. No programa, Chávez costuma comentar temas sobre a política nacional e internacional, atender a telefonemas de telespectadores e ouvintes, além de anunciar medidas de governo.
O programa será apresentado da faixa petrolífera do Rio Orinoco, no Leste do país, onde Chávez se encontrou com o presidente peruano, Ollanta Humala. A última edição do Alô, Presidente foi ao ar em junho, pouco antes de Chávez ser internado em Cuba para o tratamento de combate ao câncer. O recorde do venezuelano no ar é de cerca de oito horas.
Durante o tratamento contra o câncer, Chávez ficou careca e perdeu cerca de 20 quilos, também limitou as cerimônias públicas e as viagens internacionais. Porém, nos últimos dias, ao aparecer, o presidente venezuelano está deixando o cabelo crescer e intensificou a agenda de compromissos oficiais.

Fonte:ABR e BBC Brasil

Para ONG, mudança na tributação do cigarro é avanço no combate ao fumo

Brasília - O ano de 2012 pode ser um marco na luta contra o tabagismo no Brasil. É o que espera a psicóloga Mônica Andreis, vice-diretora da organização não governamental Aliança de Controle do Tabagismo (ACT). Ela elogia a decisão do governo de mudar o modelo de tributação dos cigarros. As alterações provocarão a elevação gradual do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre o maço a partir de maio deste ano. Os aumentos continuarão até 2015.
“Estamos satisfeitos com a medida, que começou com a edição da Medida Provisória 540, dentro do plano Brasil Maior, e que prevê o aumento de carga tributária do cigarro. É um avanço”, disse. Para ela, que é mestre em psicologia clínica pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em psicologia hospitalar, a medida é importante também porque está associada à saúde pública. Mônica Andreis informou que estudos feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o aumento do preço e dos impostos sobre os cigarros é uma das medidas mais eficazes para a redução do consumo e um desestímulo à iniciação dos jovens.
Isso porque, explicou, o alto preço acaba não só atingindo o consumidor, que pode reduzir o consumo ou pensar em parar de fumar, mas os jovens, que deixam de ter acesso ao produto fácil e barato. “Com o produto barato, eles têm mais facilidade em começar do que se o produto não for tão acessível economicamente. Então, a gente apoia totalmente a nova legislação. Deu certo em outros países e a gente espera um repercussão positiva no Brasil”, destacou.
O motorista Reginaldo Gomes, 54 anos, fumante há 20, concorda que o aumento do imposto provocará a elevação do preço, com queda na venda dos cigarros. “Já tentei parar de fumar algumas vezes. Com o produto mais caro, muita gente não vai mais conseguir continuar. O cigarro traz impotência. Eu não paro por desleixo”, disse.
A dona de casa Cleonice Lima França, 49 anos, começou a fumar aos 18 e considera qualquer aumento “abusivo”. Ela, que já tentou parar , disse que só conseguiu ficar uma semana sem o cigarro. Leila Nair Dionísio, 54 anos, esteticista facial, fuma há 20 e não acredita que a majoração dos preços incentivará as pessoas a largar o vício. “É preciso ter força de vontade. Pretendo fazer um tratamento, já fui ao posto de saúde e deixei meu nome na lista de espera para tratamento de fumantes”, informou. Ela consome um maço de cigarros ao dia e lamenta deixar de comprar coisas importantes com o gasto. “Trabalho com estética facial e preciso me livrar do cheiro do cigarro para fazer meu trabalho. Tenho bronquite por causa do cigarro”.
proibição do fumo em ambientes fechados de acesso público em todo o país também é considerada uma medida positiva pela representante da ACT. Embora alguns estados já viessem adotando a proibição nesses locais, chamados de fumódromos, a sanção da lei pela presidenta Dilma amplia a medida para todo o país. Para a ACT, a decisão vai proteger, inclusive, os trabalhadores de casas noturnas que, em muitas cidades, estão expostos à fumaça do cigarro e são fumantes passivos, com risco de contrair doenças.
Outra medida importante é a proibição da publicidade, como cartazes e painéis, nos pontos de venda de cigarro. Para Mônica Andreis, a propagando estimula o consumo. “Quem trabalha com tabagismo, quem trabalha com saúde pública, entende que esse é um produto que não deveria ter o consumo estimulado. Sabemos que o tabagismo é uma droga que não causa só doença, mas dependência”, acrescentou.
Ela entende, no entanto, que a proibição deveria ser mais extensa. Não só a proibição da propaganda no ponto de venda, mas também da exposição dos maços de cigarros. Ou seja, o cigarro deveria ser guardado em armários fechados ou dentro de gavetas para não propiciar o estímulo ao consumo. De qualquer forma, acredita, as medidas que vêm sendo adotadas são um avanço.
“Esperamos que 2012 seja um marco na luta contra o tabagismo. Esperamos índices menores. A gente tinha em 1989 em torno de 34% de fumantes entre a população e hoje esse índice está próximo a 17%. É uma redução importante. A expectativa é que isso se reduza ainda mais”.
Os efeitos das medidas não devem ser motivo de preocupação para a produção de fumo no país. Segundo Mônica, tem sido observado que a produção não vem sendo muito afetada. Isso porque a maior parte é exportada. “Temos 87% da produção de folhas de fumo sendo exportadas. Então, o mercado interno acaba tendo pouca influência na produção de tabaco”.
Mesmo assim, ela defende programas do governo que possam apoiar agricultores que queiram optar por outro tipo de produção. Até porque, acrescentou, há uma mudança de comportamento no mundo em relação ao tabaco e, no futuro, esse mercado poderá ser afetado, mesmo a longo prazo.
Fonte:ABR

Aumenta número de municípios gaúchos afetados pela estiagem

Brasília - Subiu para 102 o número de municípios gaúchos que decretaram estado de emergência ou calamidade em decorrência da estiagem que atinge toda a Região Sul. O último boletim divulgado pela Defesa Civil do estado informa que 452 mil pessoas foram afetadas até o momento em função da seca.
No Paraná, nenhuma cidade decretou situação de emergência, mas a Defesa Civil do estado contabiliza nove municípioscom problemas pela falta de chuvas: Barracão, Bom Jesus do Sul, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Nova Esperança do Sudoeste, Pinhal de São Bento, Pranchita, Rio Bonito do Iguaçu e Santo Antônio do Sudoeste. Estima-se que 76 mil moradores desses locais tenham sido afetados pela estiagem.
Em Santa Catarina, 63 municípios já decretaram situação de emergência e o governo estima que 407 mil pessoas tenham sido afetadas pelo problema. Neste final de semana, a Defesa Civil catarinense lançou um alerta para a possibilidade de pancadas de chuvas, risco de temporais e queda de granizo no estado. Entretanto, a chuva deverá ser localizada em alguns municípios e segundo o órgão não altera o padrão de estiagem e não resolve os problemas de abastecimento de água e danos à produção agrícola.
No total, os prejuízos causados pela seca na região chegam a R$ 2,797 bilhões. Os dados são da Defesa Civil dos três estados e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Só a produção de soja no Rio Grande do Sul deve sofrer 25% de perdas. No Paraná, a redução da colheira de soja chagará a 10% em relação à safra de 2011.

Fonte:ABR

Pais devem ficar atentos a itens abusivos em listas de materiais escolares, orienta Procon

Brasília - No mês de janeiro, um dos maiores desafios para pais de alunos de escolas públicas e particulares é a compra dos materiais escolares. Na busca pelo menor preço e pela melhor condição de pagamento, é preciso ter cautela quanto aos itens da lista que podem ser abusivos, em alguns casos. O alerta é do vice-diretor do Procon, Luis Cláudio da Costa.
“Material abusivo é todo aquele que não tem conexão com a atividade pedagógica”. Ele informa que a escola pode até pedir papel higiênico, por exemplo, desde que seja destinado a algum exercício educativo. É obrigação da escola informar em qual atividades de ensino o produto será usado.
A medida que a servidora pública Rosana Brandão, 46 anos, encontrou para economizar na compra de materiais escolares da filha foi optar por produtos mais baratos. “A lista da minha filha não está abusiva, e a escola devolve os materiais que sobram ao final do ano. Para economizar, costumo comprar tudo do mais barato e aproveito o que ela tem do ano passado”, disse. A mãe conta que já teve contato com escola que pedia tudo, inclusive produto de limpeza, mas ela simplesmente não comprava.
Ao contrário de Rosana, a dentista Alaíse Vasconcelos, 40 anos, pesquisa bastante antes de efetuar a compra. “Costumo ir a várias papelarias. Achei a lista bastante resumida. Apesar de a escola ser particular e grande.”
O vice-diretor do Procon orienta que, mesmo em caso de produtos lícitos, o consumidor pode negociar com a instituição. “Se não estiver em condições de pagar, ele pode pedir para fornecer o material no decorrer do ano”, disse. Caso o problema não se resolva, ele pode acionar o Procon, que poderá aplicar as sanções necessárias.
Fonte:ABR

Cultura: incentivar leitura e ampliar investimentos são prioridades para 2012

Brasília - O governo federal vai executar até dezembro uma série de projetos na área cultural. O ministro interino da Cultura, Vítor Ortiz, disse à Agência Brasil que o principal deles é construir pelo menos 400 praças culturais em todo o país, além de estimular a leitura, ampliar os investimentos em artes visuais, dança, teatro, música e melhorias na infraestrutura das casas de espetáculos.
No primeiro semestre deste ano, será lançado o programa do Livro Popular. A proposta é pôr em prática medidas que levem ao barateamento do preço do livro para que fique em torno de R$ 10. Na prática, o projeto deverá envolver bibliotecas, editoras e parcerias dos governos federal e estadual. O texto ainda está em elaboração pelo Ministério da Cultura, mas até o final deste mês segue para o Palácio do Planalto.
O mesmo tempo, serão lançados programas de incentivos à leitura. “Queremos mostrar os aspectos positivos da leitura a todos os segmentos da sociedade. Aí será unido o gosto pela leitura e o bom preço dos livros”, disse o ministro interino.
A determinação de ampliar o prazer cultural inclui a construção de 400 praças de esportes e cultura em todo o país. O projeto começou em 2011, mas este ano foi ampliado. O objetivo é que esses locais sirvam de incentivo para as crianças, adolescentes e jovens em comunidades carentes.
“Estamos planejando um ano de muitas ações, executando alguns projetos que estão em curso e outros que serão lançados ao longo do ano. A orientação é para trabalhar e estimular a valorização do que chamamos de economia criativa que envolve a compreensão de que aplicar em cultura é gerar emprego e movimentar o setor econômico do país”, destacou Ortiz.
Com a determinação de mudar a mentalidade em relação à cultura, o ministério prepara o programa Economia Criativa. Nele, os investidores terão informações sobre como aplicar em cultura pode gerar lucros e valorizar o potencial da economia brasileira. “É importante esclarecer e mostrar como o processo funciona. É nisso que estamos trabalhando”, disse.
Em parceria com os estados, o governo decidiu apoiar a construção e a reforma de teatros. Os investimentos iniciais são para a construção do Teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), no Rio Grande do Sul, e das restaurações dos prédios do Teatro de Natal, no Rio Grande do Norte, e do Teatro Brasileiro da Comédia, em São Paulo.
Os projetos organizados pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), a ampliação de pontos culturais inseridos no Plano Nacional de Cultura – que reúne 53 metas que devem ser executadas até 2020 – e a divulgação de editais para a implementação de trabalhos de artes visuais, teatro, música, fotografia e dança também estão na relação das prioridades do governo até o final deste ano.

Fonte:ABR

Dilma se prepara para visitar o Haiti no próximo dia 1º

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff se prepara para visitar o Haiti no próximo dia 1º. Em conversa com o presidente haitiano, Michel Martelly, Dilma comentou sobre seu desejo de ir a Porto Príncipe, capital do país. Na visita, a presidenta pretende intensificar a cooperação brasileira, ampliando as parcerias nas áreas de saúde em conjunto com Cuba, agricultura, capacitação profissional e o apoio à construção da usina hidrelétrica sobre o Rio Artibonite, no Sul do país.
Assessores de Dilma, que preparam a viagem, disseram que a visita será emblemática, pois ocorre no momento em que o Haiti – o país mais pobre das Américas – enfrenta ainda dificuldades de reconstrução causadas pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, quando morreram mais de 220 mil pessoas, e o agravamento da epidemia de cólera.
Empossado no ano passado, o presidente Martelly também vive uma fase delicada. Sem apoio político no Parlamento, ele tenta consolidar-se politicamente por meio de anúncio de ações isoladas.  Porém, o histórico político do Haiti de instabilidade e tensões cria um ambiente de apreensão no país, segundo observadores brasileiros.
Independentemente do momento político haitiano, Dilma quer mostrar que o Brasil pretende manter-se como protagonista no que se refere à ajuda ao país. Para a presidenta, o apoio internacional não deve ser limitado às ações militares, mas ampliado para a área social. Os projetos de combate à fome e erradicação da pobreza executados no Brasil, por exemplo, podem ser adaptados ao Haiti, segundo especialistas.
Com índices de violência e desemprego elevados, o Haiti sofre com as ações de grupos organizados, denominados gangues urbanas. Uma das tarefas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), formada por militares brasileiros e de várias nacionalidades, foi atenuar o poder desses grupos. A missão, porém, que tem caráter temporário, deverá ser retirada do país.
Antes de seguir viagem para o Haiti,  Dilma irá no próximo dia 31 para Cuba. A visita a Havana ocorre no momento em que o presidente cubano, Raúl Castro, incentiva a abertura da economia por meio de medidas para o estímulo ao incremento no campo e nas cidades. Sob embargo econômico desde 1962, os cubanos sofrem com uma série de limitações e vivem  com restrições de energia, água e alguns tipos de alimentos. 

Fonte:ABR

Cptec prevê mais chuva para o Sudeste nos próximos dias

Brasília - As chuvas que atingem o Sudeste deverão continuar intensas nos próximos dias, com previsão de mais temporais para Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. As informações são do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Para hoje (8), a previsão é que chova forte no sul de São Paulo, centro-norte do Rio de Janeiro e no sudeste e centro-oeste de Minas Gerais. Amanhã (9), segundo o Cptec, as chuvas podem ser fortes no sul de São Paulo, no Espírito Santo e no nordeste mineiro.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu hoje um aviso meteorológico especial alertando para “ocorrência de acumulado de chuva significativo” no noroeste e oeste de Minas Gerais amanhã (9).
Segundo o meteorologista do Inmet Manoel Rangel, apesar de o verão ser um período típico de chuvas, este ano a situação está fora do normal na Região Sudeste. “O excesso de chuva se deve à zona de convergência do Atlântico Sul, que está mais forte, além de uma frente fria estacionada entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, reforçada por área de instabilidade que vem da Região Norte”, explicou.
Minas é o estado mais atingido pelas chuvas que atingem a região, com 103 municípios em estado de emergência em decorrência dos estragos causados pelas enchentes e deslizamentos. De acordo com a Defesa Civil mineira, até agora, foram registradas 12 mortes e há duas pessoas desaparecidas em Santo Antônio do Rio Abaixo e União de Minas. Além disso, 906 pessoas estão desabrigadas em todo o estado e quase 12 mil estão desalojadas.
Por outro lado, no Sul do país, a estiagem atinge várias cidades. No total, 102 municípios do Rio Grande do Sul e 36 de Santa Catarina decretaram situação de emergência. No total, os prejuízos causados pela seca na região chegam a R$ 2,797 bilhões, segundo dados da Defesa Civil dos três estados da região e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Só a produção de soja no Rio Grande do Sul deve sofrer 25% de perdas. No Paraná, a redução da colheira de soja chagará a 10% em relação à safra de 2011.
A principal causa para a estiagem na região, segundo Rangel, do Inmet, é uma massa de ar seco que está estacionada sobre parte de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. “Há uma massa de ar seco muito forte no oeste da região que inibe a formação de nuvens, e sem nuvens, não há chuva.”
A previsão do tempo para a Região Sul que o sol apareça nos nos próximos dias, com poucas nuvens e chuvas isoladas em partes de Santa Catarina e do Paraná. Para o Rio Grande do Sul, a temperatura máxima pode chegar a 35 graus Celsius (ºC) em algumas regiões do estado, de acordo com o Cptec.

Fonte:ABR

Sisu registra 6 mil inscrições por minuto

Brasília - Desde a abertura das inscrições à meia-noite de sexta-feira (6), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou, por minuto, uma média de 6 mil inscrições de estudantes interessados em disputar uma das 108 mil vagas em instituições públicas de ensino superior oferecidas para o primeiro semestre de 2012. A ferramenta criada pelo Ministério da Educação (MEC) usa os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para unificar o processo seletivo de universidades públicas.
Nas 36 primeiras horas de funcionamento, o sistema registrou 1.669.504 inscrições de 862.752 alunos – cada estudante pode escolher até duas opções de curso. A expectativa do MEC é que o ritmo de inscrições supere o atual a partir de segunda-feira, primeiro dia útil de funcionamento do sistema desde que ele foi aberto ao público. O Rio de Janeiro é o estado com maior número de inscrições até o momento: 239 mil. Em seguida, vem Minas Gerais (184 mil), São Paulo (152 mil), Ceará (134 mil) e Rio Grande do Sul (109 mil).
Os interessados podem se inscrever até 12 de fevereiro, exclusivamente pelo site do Sisu. É necessário informar o número de inscrição e senha de cadastro do Enem 2011. Ao acessar o sistema, o estudante deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Durante esse período, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outro curso ou instituição.
O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro. Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino de 19 a 20 para fazer a matrícula. O participante que foi selecionado para a primeira opção de curso é retirado automaticamente do sistema e perde a vaga se não fizer a matrícula. Aqueles que forem selecionados para a segunda opção ou não atingirem a nota mínima em nenhum dos cursos escolhidos podem participar das chamadas subsequentes.
A segunda chamada está prevista para 26 de janeiro, com matrículas nos dias 30 e 31. Caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizada para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

Fonte:ABR