quinta-feira, 15 de março de 2012

Inpe volta à Antártica para avaliar condições de equipamentos depois de incêndio na estação científica brasileira

Brasília – Quatro pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) voltam, na próxima semana, à Antártica para avaliar
as condições de funcionamento dos equipamentos do instituto e
transferir para outro local módulos mantidos na Estação Científica
Comandante Ferraz, que pegou fogo no dia25 de fevereiro.
De acordo com o Inpe, o engenheiro AndréBarros, o técnico Héber
Passos, o físico José Valentin Bageston e o meteorologista Marcelo
Santini devem sair do Rio de Janeiro na próxima terça-feira (20), e
chegam à Antártica na quinta (22) ou sexta(23), conforme as condições
de tempo e visibilidade. A previsão de volta é entre os dias 28 de
março e 1º de abril.
O Inpe está no continente há cerca de 30 anos. Atualmente, o instituto
mantém três projetos de pesquisa na Antártica, que agrupam estudos
sobre dinâmica da atmosfera, camada de ozônio, meteorologia, gases de
efeito estufa, radiação ultravioleta, transporte de poluição,
oceanografia, interação oceano-atmosfera e relação Sol-terra.
Segundo o Inpe, seus laboratórios não foram afetados pelo incêndio,
ainda sob investigação. As duas unidades mais próximas da estação eram
os módulos Ozônio e o Meteoro. O módulo Ionosfera fica a
aproximadamente 300 metros do local do incêndio e o módulo Alta
Atmosfera fica a cerca de 1 quilômetro (km) de distância. O Inpe
também processadados coletados pelo módulo remoto Criosfera 1, que
fica a cerca de 2,5 mil km da Estação Comandante Ferraz.
Alguns equipamentos, como os que fazem medidas sobre a camada de
ozônio, serão reinstalados em áreas de outros países quetêm acordo de
cooperação com o Brasil. A missão dos pesquisadores do Inpe também
leva fontes para a alimentação elétrica dos módulos, interrompida com
a destruição dos geradores a diesel. Durante o verão no Hemisfério
Sul, os equipamentos podem ser alimentados por energia solar. E,
durante todo o ano, podem ser alimentados por energia eólica,
produzida pela força dos ventos.
Fonte:Agência Brasil

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