segunda-feira, 19 de março de 2012

Governo quer votar ainda esta semana Lei Geral da Copa, diz Chinaglia

O líder do governo na Câmara dosDeputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP),
disse hoje (19) que vai dialogar com líderes do governo e da oposição
na Casa na expectativa de construir acordo para votar a Lei Geral da
Copa ainda esta semana. Segundo Chinaglia, a votação do texto é umas
prioridades da presidenta Dilma Rousseff.
"Amanhã [20] teremos reunião com líderesda base do governo, procurarei
também oslíderes da oposição para analisarmos o momento de votar.
Avalio que seja possível votar esta semana, porém, a resposta
definitiva teremos amanhã", disse o líder após participar de reunião
com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
Sobre a prioridade de votação da lei para a presidenta Dilma, Arlindo
Chinaglia relatou: "Para o líder do governo, até pela importância do
tema, ela [Dilma Rousseff] fez referência específica como um dos
pontos importantes para o governo".
A reunião comandada por Dilma teve a participação do vice-presidente,
Michel Temer, do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) e
de ministros, entre eles Aldo Rebelo (Esporte), Ideli Salvatti
(Secretaria de Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa
Civil).
O ministro Aldo Rebelo fez aos participantes um relato sobre os
compromissos assumidos pelo Brasil com aFederação Internacional de
Futebol (Fifa) para a realização da Copa do Mundo de 2014 no país.
"Passamos e repassamos todos os compromissos e termos aditivos desses
compromissos assumidos durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e neste governo, compromissos que, naturalmente, o
governo brasileiro honrará", ressaltou Aldo.
Na avaliação do líder Arlindo Chinaglia, o ponto mais polêmico do
texto é o que tratada venda de bebidas alcoólicas nos estádios onde
ocorrerão as partidas. Perguntado sobre a influência das bancadas
religiosas na discussão, Chinagliadisse acreditar que permanecerá a
posiçãopelo cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo
brasileiro. "Vamosconversar com todos respeitando as convicções. Há
espaço nas bancadas para constituir posição de bancada. Na sua
maioria, a questão religiosa será respeitada sempre, agora, a maioria
deveráter uma opinião pelo mérito, e não pela religião", respondeu.
Também participaram da reunião o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo; das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; da Integração Nacional,
Fernando Bezerra Coelho; e da Secretaria-Geral da Presidência,
Gilberto Carvalho.
Fonte:Agência Brasil

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