segunda-feira, 19 de março de 2012

Brasileiras sequestradas noEgito seguem excursão até Israel sem sinais de agressões, diz tio

A família de Sara Lima Silvério e amigos de Zélia Magalhães de Mello
informaram à Agência Brasil que as duas não sofreram agressões durante
as quase seis horas em que ficaram em poder dos sequestradores, ontem
(18) no Egito. O presbítero José Primo, da Igreja Avivamento da Fé, de
Osasco (em São Paulo), à qual pertencem as duas brasileiras, disse que
ambas seguiram hoje(19) viagem com o restante do grupo para Jerusalém,
em Israel.
"Tanto a Sara quanto a Zélia estão bem e vão concluir em Israel a
excursão, que acaba no próximo dia 28. Fizemos vários cultos de
agradecimento pela libertação das duas e está tudo em ordem", disse
Primo, que é tio de Sara. "O grupo todo deixou hoje o Egito rumo a
Israel. São 45 pessoas na excursão evangélica."
Ontem à tarde no Egito, Sara e Zélia foram libertadas depois de quase
seis horas sob poder de um grupo de nômades no deserto do país. As
turistas foram retiradasdo ônibus depois que deixaram o Mosteirode
Santa Catarina, na Península do Monte Sinai – a região é militarizada
e alvo de disputas entre egípcios e israelenses.
A libertação das turistas foi conduzida peloMinistério do Interior do
Egito e acompanhada por diplomatas brasileiros. Não há informações se
os sequestradores receberam recompensa pela libertação das turistas.
Mas os casos de sequestros envolvendo estrangeiros e povos nômades se
tornaram frequentes desde a queda do ex-presidente egípcio Hosni
Mubarak, em fereveiro de 2011.
No caso de Sara e Zélia, o ônibus de turismo no qual viajavam foi
atacado por homens armados. As duas brasileiras e o guia turístico
foram retirados do veículo e levados pelos sequestradores. Após o
incidente, o ônibus foi escoltado por forçasde segurança até uma
localização segura.
As autoridades egípcias informaram que os sequestradores pertencem a
um grupo étnico nômade e pretendiam negociar a libertação das vítimas
exigindo que prisioneiros fossem soltos pelo governo. Porém, essa
informação não foi confirmada.
No mês passado, duas americanas e o guiaturístico egípcio que estavam
com elas ficaram em poder de sequestradores por algumas horas, depois
foram libertadas. Também em fevereiro, funcionários de uma fábrica de
cimento chinesa foram sequestrados e libertados em seguida.
Fonte:Agência Brasil

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