quinta-feira, 5 de abril de 2012

Plano de outorga de aeroportos deve sair em 60 dias, diz presidente da Infraero

Rio de Janeiro – O plano de outorga de aeroportos deve sair em 60 dias, prevê o
presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero),
Antônio Gustavo do Vale. Segundo ele, o plano ainda está em elaboração pela
Secretaria Nacional de Aviação Civil e, por isso, até o momento não há nenhuma
definição sobre quantos e quais aeroportos serão concedidos à iniciativa privada.
Como não há definição acerca de futuras concessões, Vale acredita que não há
possibilidade de conceder qualquer aeroporto à iniciativa privada ainda em
2012. “Todos nós sabemos que, para fazer uma concessão ainda neste ano, já
deveria ter começado. Por uma questão de tempo, é impossível ser este ano do
ponto de vista das análises técnicas”, disse.
Já o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wagner
Bittencourt, disse que existe a possibilidade de o plano prever a concessão dos
aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte,
apesar de nada estar definido.
Vale explicou que o plano prevê não só a outorga de aeroportos como também
medidas de estímulo à aviação regional, como investimentos em aeroportos do
interior e rotas aéreas para esses locais.
Segundo o presidente da Infraero, o orçamento da estatal neste ano para
investimentos totaliza R$ 2,37 bilhões, cerca de duas vezes mais do que o do
ano passado. “Ele está sendo bem cumprido e não tem nenhum
contingenciamento. Pelo contrário, ele pode até aumentar, se houver
necessidade. O compromisso do governo é que, do ponto de vista de recursos,
não vai faltar nenhum”, destacou Vale.
Neste ano, a Infraero leiloou três aeroportos para entregá-los à iniciativa
privada: Guarulhos, em São Paulo, Viracopos, em Campinas (SP), e Juscelino
Kubitschek, em Brasília. A administração passa para a iniciativa privada, mas a
Infraero mantém 49% das ações dos aeroportos. Segundo o presidente da
estatal, para as próximas concessões pode ser necessária uma renegociação
desse modelo.
Fonte:ABR

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