segunda-feira, 12 de março de 2012

Governo toma nova medida contra excessiva valorização do real ante o dólar

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Date: Mon, 12 Mar 2012 11:03:08 -0300
Subject: Governo toma nova medida contra excessiva valorização do real
ante o dólar
To: barbosamonica.skipfire1@blogger.com

Brasília - Decreto publicado hoje (12) no Diário Oficial da
União eleva de três para cinco anos a cobrança de 6% do
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas
liquidações de operações de câmbio contratadas a partir
dessa data, para ingresso de recursos no país
(empréstimos externos). No dia 1º, o governo já tinha
elevado de dois para três anos o prazo para a incidência
do imposto nos empréstimos externos. Na prática, isso
significa que o dinheiro terá de ficar mais tempo no país
para evitar a taxação.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já tinha avisado
que o governo iria adotar medidas para defender o real e
que a equipe econômica não ficará assistindo à guerra
cambial de forma impassível.
De acordo com o decreto, a medida vale "nas liquidações
de operações de câmbio contratadas a partir de 12 de
março de 2012, para ingresso de recursos no país,
inclusive por meio de operações simultâneas, referentes a
empréstimo externo sujeito a registro no Banco Central,
contratado de forma direta ou mediante emissão de
títulos no mercado internacional com prazo médio
mínimo até 1.800 dias: 6%".
No ano passado, o governo já havia anunciado a cobrança
de IOF nessas operações de empréstimos de empresas e
bancos no exterior. Inicialmente, ficou estabelecido que
empréstimos com menos de 360 dias pagariam IOF.
Depois, o prazo foi estendido para 720 dias (dois anos).
Na época, a ideia do governo era não só conter a queda
da moeda, mas também a excessiva oferta de crédito na
economia brasileira.
A valorização excessiva do real prejudica as exportações
pois os produtos brasileiros ficam mais caros no exterior,
dificultando a venda nos mercados estrangeiros que,
diante da crise, têm desvalorizado muitas vezes
superficialmente suas moedas. Por outro lado, afeta a
indústria nacional que tem dificuldade de concorrer com
produtos estrangeiros cada vez mais baratos diante da
desvalorização do dólar.
Fonte:ABR

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