terça-feira, 13 de março de 2012

Delegação de autoridades do Afeganistão é atacada por manifestantes que pedem justiça por massacre

Militantes disparam hoje (13) contra a delegação do governo do
Afeganistão no mesmo local onde houve o massacre de 16 civis,
incluindo crianças, por um militar norte-americano, há dois dias. Pelo
menos um soldado foi morto e a delegação – que é formada também por
dois irmãos do presidente afegão, Hamid Karzai – saiu às pressas do
distrito de Panjwai, na região de Kandahar.
Pela manhã, na cidade de Jalalabad, uma das mais importantes do
Afeganistão, manifestantes protestaram contra a presença
norte-americana no país. Os manifestantes pediram que o militar
acusado de provocar o massacre seja julgado publicamente no país. O
secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, disse o militar
pode ser condenado à morte, se for considerado culpado.
O protesto e o ataque à delegação são apenas uma das reações geradas
pelo massacre. Durante o protesto, os manifestantes gritaram palavras
de ordem, como "morte à América, morte a Obama", epediram o julgamento
público no Afeganistão para o militar norte-americano.
O ataque anteontem (11) em Kandahar fez com que o presidente
norte-americano, Barack Obama, pedisse desculpas públicas pelo
episódio. O massacre ocorreu duas semanas depois de serem localizados
exemplares do Alcorão – livro sagrados dosmuçulmanos – queimados na
base militar norte-americana de Bagram.
A identidade do militar norte-americano está sendo mantida sob sigilo.
Há informações de que se trata de um sargento, casado e que tem
filhos. Para líderes tribais de Kandahar, o massacre dos16 civis foi
motivado por vingança.
Fonte:Agência Brasil

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